Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:
- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.
Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se:
"Esselentíssimo Juiz".
Gargalhando, o magistrado lhe perguntou: - Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra 'Excelentíssimo'?
Então explicou o catedrático:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir à excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer:
"Esse lentíssimo juiz".
OUTRA DE ADVOGADOS
Três advogados e três engenheiros estavam viajando de trem para uma conferência.
Na estação, os três advogados compraram um bilhete cada um, mas viram que os três engenheiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos advogados).
- Espere e verá - respondeu um dos engenheiros.
Então, todos embarcaram. Os advogados foram para suas poltronas, mas os três engenheiros se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu,o fiscal veio recolher os bilhetes. Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora. Os advogados viram e acharam a idéia genial.
Então, depois da conferência, os advogados resolveram imitar os engenheiros na viagem de volta e, assim, economizar um dinheirinho. (reconheceram a boa idéia dos engenheiros, porém com a criatividade que é peculiar da própria profissão, resolveram melhorar).
Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os engenheiros compraram só um bilhete. Para espanto deles, os advogados não compraram nenhum.
- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? - Um engenheiro perguntou perplexo.
- Espere e verá - respondeu um dos advogados.
Todos embarcaram e os engenheiros se espremeram dentro de um banheiro e os advogados em outro banheiro ao lado.
O trem partiu. Logo depois, um dos advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos engenheiros, bateu e disse:
- A passagem, por favor!